Podemos afirmar que os julgadores, sejam juízes, desembargadores, ministros, absolutamente não são os senhores da verdade. Apenas possuem o poder de julgar, baseado na lei, em suas convicções e em provas. Afinal, a própria Constituição possui várias brechas para favorecer os injustos. Vários cidadãos possuem o poder de persuadir e assim criar um falso convencimento. Nesse mundo capitalista, o dinheiro faz miséria aos menos afortunados. Quem tem poder, seja ele qual for, faz a justiça vingar a seu modo. Depender da "justiça" é uma faca de dois gumes.
Proponho uma reflexão a respeito das delicadas fronteiras entre a Justiça e a Vingança, que podem até ser coisas parecidas, mas não são. Em momentos que mexem com nossas emoções, devemos fazer um esforço pra não confundir justiça com vingança, pois a justiça é um valor universal, estando ao lado de outros valores tais como a liberdade, solidariedade, a dignidade, a democracia… Esses são valores sob os quais está edificado a civilização em que vivemos. Nossa compreensão pode até se embaralhar, mas a vingança se esgota facilmente e nunca é saciada plenamente.
O ser humano vingativo sente apenas um prazer momentâneo que logo desaparece após o “acerto de contas”, dando lugar a destruição, ao vazio existencial, e muitas vezes ao sentimento de culpa e remorso pela dor causada intencionalmente no outro.
Portanto, deve-se ter cautela ao analisar tais termos, buscando sempre uma resposta para saber se a justiça é realmente justa ainda mais em confronto com a vingança.
sábado, 1 de maio de 2010
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